domingo, 16 de agosto de 2009

Que tédio...

Acho que vou mandar meu currículo prá Angola, aqui ta uma maresia infernal, de matar qualquer geminiano!
Domingo, anoiteceu e eu penso na semana igual que vou ter.

Não foi isso que escolhi ser, não foi isso que sonhei ter, não é isso que quero viver.
Saco cheio dessa rotina, da escravidão camuflada, dessa vida regrada, das horas medidas, de palavras escolhidas, de risos forçados, de pessoas invasivas, de 8h sendo perseguida, de ter que sorrir ao invés de chorar, de ter que falar quando quero calar, de ter que ouvir o que não quero escutar, de ter que dormir quando quero acordar, de ter que acordar quando preciso dormir.
Ô Deus livra-me dessa gaiola!

Quero um jeito de viver livre, do contrário serei sempre este coqueiro com a raiz próxima ao mar, com inveja do tronco que bóia nas águas e escolhe a praia que quer ficar.
Eu sinto apenas o Sol e a brisa e fico presa no mesmo lugar.
E ele sente tudo: a brisa, o Sol, as águas, as ondas, as terras... Navega, afunda, emerge e é feliz.
Ele escolhe a praia que quer ficar
E eu aguardo em vão por um tsunami que me arraste pra longe da mesmice desse lugar

Desconfio que a liberdade tem um gosto divino, não devo ter méritos prá saborear...

Um comentário:

Anônimo disse...

“ Vá encontrar seu amor, seja ele uma pessoa ou um sonho que está sendo deixado de lado, e sinta toda a beleza existente em cada situação vivida por você “
Edgar Andrade & Márcia Rodrigues Em Seu Desejo é uma Ordem, página 25 parágrafo 4º